quinta-feira, 25 de agosto de 2011

17/9 - Cine Afro Sembene apresenta: Maria, a empregada

Sinopse: Maria, a empregada - documentário dirigido por Sol de Carvalho, em 1999, retrata e reconstitui, por meio de representações, a realidade cotidiana das empregadas domésticas moçambicanas. Amélia Muhate, Adélia Fabião Mavie, Ana Chichava e Judite Zamisse são algumas dessas protagonistas que contam em detalhes sobre suas vidas, seu trabalho e as relações com seus patrões.
Breve perfil de Sol de Carvalho - do Jornalismo à Ficção

Nascido em 1953 em Moçambique, João Luís Sol de Carvalho cresceu em Inhambane, ausentando-se para estudar cinema em Portugal nos anos quentes de 1972 a 1974. Logo que se dá o 25 de Abril, e tendo já abraçado a actividade política contra o regime de Oliveira Salazar, regressa ao país natal para se juntar ao projecto independentista da Frelimo. Destacado como chefe do Serviço Nacional da Rádio Moçambique, aí permanece até ser transferido para a revista Tempo em 1979, integrando a profícua equipa de Mia Couto e Albino Magaia. Participa no projecto de concepção do KUXAKANEMA, incompatibiliza-se com o Ministério e regressa à Tempo. Em 84, faz como 3º assistente, a primeira longa-metragem moçambicana co-produzida por Moçambique e a Iugoslávia ao que se seguem 56 edições do Kuxakanema. É em 1986 que regressa exclusivamente ao objecto de estudo, abraçando definitivamente a carreira cinematográfica. Com mais de 20 filmes em carteira (Maria - a empregada, O Jardim do Outro Homem, A Janela, O Búzio, As Teias da Aranha, etc.), Sol de Carvalho foi sócio fundador da produtora Ébano (juntamente com Pedro Pimenta e Licínio Azevedo), da qual se desligou posteriormente para montar a Promarte. As suas obras são conhecidas pelo cunho social, dedicando-se a temas como VIH/SIDA e violência doméstica, entre outros. Adepto dos processos participativos, tem um gosto particular pelas projecções junto das comunidades onde roda parte dos seus filmes.



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