sábado, 11 de abril de 2015

Sessão de cinema africano dia 18 de abril na PUC Consolação

18/abril/2015, sábado, 19 horas, o FÓRUM ÁFRICA e o CINECLUBE AFRO SEMBENE  convidam Você, Familiares, Amigos e Simpatizantes.

Neste mês de abril o Togo se tornou independente em 27.04.1960 e Serra Leoa (Freetown) em 27.04.1961. O Cineclube Afro Sembene e o Fórum África, prestam homenagem aos dois países com uma sessão especial dose dupla.

"Hoje" - Alain Gomis (Senegal) e "O Samba do Cururuquara" - Renato Cândido (Brasil)
Local: PUC CONSOLAÇÃO - Rua Marquês de Paranaguá, 111 - sala 20
Travessa Rua da Consolação - próximo ao Mackenzie – entre metrô República e Paulista
Informações: www.cineclubeafrosembene.blogspot.com.br - cineafrosembene@gmail.com

ENTRADA FRANCA. Porém pede-se a voluntária colaboração de 2 kilos de alimento não perecível. Ou roupas, calçados, cadernos, livros, revistas, material de higiene e limpeza. Serão doados ao Arsenal Esperança/Missão Paz, que acolhe diariamente centenas de estrangeiros, inclusive africanos. 


Sobre os filmes
Título: Hoje (Aujourd'hui) - fiçção experimental
Sinopse: A morte avisa, na véspera, quem será levado no dia seguinte, dando à pessoa tempo de fazer intensa releitura de sua vida.
O personagem Satché é interpretado pelo ator, poeta e músico nova-iorquino Saul Williams.
 
Elenco: Saul Williams/Satché. Djolof Mbengue/Sélé. Anisia Uzeyman/Rama. Aïssa Maïga/Nella. Mariko Arame/Mãe de Satché.
Gênero: Drama/Experimental. Diretor: Alain Gomis. Duração: 1h25m. Ano de Lançamento: 2012. País de Origem: Senegal. Idioma do Áudio: Francês/Wolof. Legendas: Português.


Título: O Samba do Cururuquara - documentário
Sinopse: O documentário aborda uma das manifestações culturais da cidade de Santana de Parnaíba, o samba de bumbo. Por ocasião da libertação dos escravos, em 13 de maio de 1888, os recém-libertos juntaram a alegria festeira à religiosidade para resolver o que fazer da vida e festejar o futuro. Surgiu assim, o Samba do Cururuquara. 

Gênero: Documentário. Diretor: Renato Cândido. Duração: 40m. Ano de Lançamento: 2012. País de Origem: Brasil.  Áudio: Português. Sem legendas.


Sobre os diretores 
ALAIN GOMIS nasceu na França, em 1972, filho de pai senegalês e mãe francesa. Realizou estudos de história da arte e se formou mais tarde em cinema. Começou seu aprendizado fazendo uma série de reportagens sobre a vida dos jovens imigrantes na França; sua estréia na direção com alguns curtas-metragens, incluindo Tourbillons, que lhe rendeu importantes indicações no Festival de Clermont-Ferrand e Nova Iorque. Em 2002 ele fez seu primeiro longa-metragem, The Afrance, premiado em Locarno com o Leopardo de Melhor Primeiro Filme e Prêmio do Público no Festival de Africano, Asiático e Cinema Latino-Americano, em Milão. Hoje (Aujourd'hui) foi exibido na competição oficial do Festival de Berlim em 2012. "Para mim, o filme é uma maneira de celebrar a vida, é um filme contra o medo, uma maneira de reafirmar que o presente é a porta da eternidade. É um filme sobre o presente, sobre o valor de cada instante, a única coisa que possuímos", declarou Alain Gomis, nascido em Paris, de mãe francesa e pai senegalês.

RENATO  CANDIDO DE LIMA,  é cineasta, Bacharel em Audiovisual  e Mestre em Ciências da Comunicação pela ECA/USP. Nos  projetos acadêmicos trabalhou interlocuções entre dramaturgia e identidades negra e popular. Sob orientação da  Livre  Docente Esther Império Hamburger, Renato Candido  de- senvolveu em seu mestrado o  projeto e roteiro de  longa metragem  “Menina Mulher da  Pele  Preta”. Suas produções mais recentes são o Episódio “Jennifer “(ficção), do  longa Menina  Mulher da  Pele Preta e o  documentário média metragem  Samba do Cururuquara. Estas duas produções e outras de  sua autoria estão disponíveis na  sessão Vídeos. Além  das realizações audiovisuais, Renato leciona fotografia, direção de  arte e roteiro nos cursos de  Rádio /TV,  Tec. Audiovisual  e Tec. Fotográfica na FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas.  É professor convidado de  História do Cinema Brasileiro na Escola Livre  de  Cinema e Vídeo  de  Santo André/SP e leciona Audiovisual no  projeto Fábricas de  Cultura do Governo do Estado de  São  Paulo. Para a TV  Cultura, através  de   sua  Empresa Produtora “Dandara Produções Culturais e Audiovisuais  - LTDA”,  Renato Candido roteirizou episódios da  série televisiva “Pedro e Bianca”, ganhadora  do  Prix  Jeunesse e finalista no  Emmy Awards Kids. A série está disponível através do link  Pedro e Bianca. Em 2012, Renato Candido foi contemplado pelo Edital  de  Roteiristas Estreantes do  Ministério da Cultura onde desenvolveu o roteiro de  longa metragem/série televisiva “Cartas Expedicionárias”; história de  época que retrata a vida  de  pracinhas da  FEB do  11ºRI de  São  João Del Rey/MG. 


Breve histórico de Serra Leoa e Togo

Serra Leoa. Independência da Inglaterra:  27 de abril de 1961.

Achados arqueológicos mostram que Serra Leoa foi habitada continuamente por pelo menos 2.500 anos, habitado por sucessivos movimentos vindos de outras partes da África. O uso do ferro foi introduzido na atual região do país por volta do século IX, e a agricultura passou a ser praticada por tribos que habitavam a costa do país por volta do ano 1000. A densa floresta tropical presente na localidade praticamente serviu de refúgio para os nativos da região, que não receberam muita influência dos impérios pré-coloniais africanos16 e da influência islâmica encontrada no Império do Mali. A fé islâmica, no entanto, só tornou-se abrangente no século XVIII.

A Serra Leoa foi uma das primeiras nações do oeste africano a ter contato com os europeus. Em 1462, o explorador português Pedro de Sintra mapeou as colinas onde agora situa-se o Porto Freetown, cuja formação na época eem ra forma da Montanha de Leão (também chamada de Serra do Leão), que originou o nome do país. Comerciantes portugueses chegaram ao porto por volta de 1495, quando um forte que agiu como um posto de comércio foi construído.18 Os portugueses juntaram-se aos holandeses e franceses e todos estes passaram a usar o território da Serra Leoa como um ponto estratégico do comércio de escravos. Em 1562, a Inglaterra juntou-se aos três países no tráfico de seres humanos, quando Sir John Hawkins enviou 300 pessoas escravizadas para as novas colônias na América.

Educação em Serra Leoa
A Educação em Serra Leoa, um país da África Ocidental, é legalmente exigida para todas as crianças a partir dos seis anos no ensino primário, e três anos de ensino secundário geral.1 Entretanto, a falta de escolas e professores tem feito a execução impossível. A Guerra Civil de Serra Leoa resultou na destruição de 1.270 escolas primárias e, em 2001, 67% de todas as crianças em idade escolar estavam fora da escola. A situação melhorou consideravelmente desde então, com a duplicação de matrículas em escolas primárias entre 2001 e 2005 e a reconstrução de muitas escolas desde o fim da guerra. As escolas foram fechadas no início de junho de 2014, por causa do vírus Ebola.

Cultura
Os Mendes, Temnes e outros grupos têm um sistema de sociedades secretas que encarregou-se através dos séculos de transmitir a cultura das diferentes tribos. Estas são inculcadas aos membros de cada grupo desde a infância. Por este secretismo a maioria das atividades culturais estão vedadas ao estranho. A língua oficial da Serra Leoa é o inglês, mas a lingua franca de facto é a língua krio, materna para os Crioulos da Serra Leoa mas falada por 98% da população.
 

Togo. Independência da França: 27 de abril de 1960.

O Togo, oficialmente República Togolesa, é um país africano, limitado a norte por Burkina Faso, a leste por Benim, a sul pelo Golfo da Guiné e a oeste por Gana. Capital: Lomé. Localizado no oeste da África, Togo é constituído por um estreito território que reúne povos de diferentes origens. O grupo étnico euê, o mais numeroso (45,4% da população), concentra-se no sul, perto do litoral, a região mais desenvolvida. A maioria dos habitantes vive da agricultura, cujos principais produtos são o algodão e a cana-de-açúcar. O país é importante centro de comércio regional graças ao porto de sua capital, Lomé.

Do século XIV ao XVI, povos de língua ewe, provenientes da Nigéria, colonizaram o atual território do Togo. Outras tribos de língua ane (ou mina) emigraram de regiões hoje ocupadas por Gana e Costa do Marfim, depois do século XVII. Durante o século XVIII, os dinamarqueses praticaram na costa de Togo um bem-sucedido comércio de escravos. Até o século XIX, o país constituiu uma linha divisória entre os estados indígenas de Ashanti e Daomé.

Em 1847 chegaram alguns missionários alemães e, em 1884, vários chefes da região costeira aceitaram a proteção da Alemanha. A administração alemã, ainda que eficiente, impôs trabalhos forçados aos nativos.

Os alemães foram desalojados durante a Primeira Guerra Mundial e, em 1922, a Liga das Nações dividiu o Togo entre o Reino Unido e a França. Em 1946, esses dois países colocaram seus territórios sob a custódia das Nações Unidas. Em 1960 a porção britânica foi incorporada ao território da Costa do Ouro (atual Gana), enquanto os territórios franceses se transformaram na República Autônoma de Togo em 1956. O país conquistou a independência completa em 1960, embora tenha continuado a manter estreitas relações econômicas com a França.
As relações do Togo com Gana foram difíceis enquanto Kwame Nkrumah presidiu o país vizinho, mas melhoraram após sua deposição. Durante a década de 1960, assassínios políticos e golpes de estado culminaram em 1967 com a ascensão do general Étienne Gnassingbe Eyadema ao poder. Uma nova constituição foi adotada em 1979 e Eyadema proclamou a terceira república togolesa. Em 1982, o fechamento de fronteiras decretado por Gana para conter o contrabando resultou em conflitos entre os dois países. Em 1985, o regime de Eyadema começou a se liberalizar. O general convocou em 1991 uma Conferência Nacional que suspendeu a constituição e elegeu Joseph Koffigoh, um civil, para o cargo de primeiro-ministro. Em 2006 concordam em formar um governo de transição o governo e a oposição.

A cultura do Togo reflete as influências dos seus trinta e sete grupos étnicos, a maior e são mais influentes do que as Ewe, Mina, e Kabye. O francês é o idioma oficial da República do Togo. As muitas línguas africanas indígenas faladas pelos togoleses incluem: línguas Gbe como a Ewe, Mina, e Aja, Kabye, e outras. Website governamental: http://www.republicoftogo.com/

Fonte: Wikipédia
 


Serviço
Quem: "Hoje", ficção. Direção de Alain Gomis (Senegal) e "O Samba do Cururuquara", documentário. Direção de Renato Cândido (Brasil).
Quando: 18/abril/2015, sábado, 19 horas.
Porque: Neste mês de abril o Togo se tornou independente em 27.04.1960 e Serra Leoa (Freetown) em 27.04.1961. O Cineclube Afro Sembene e o Fórum África, prestam homenagem aos dois países com uma sessão especial dose dupla. Seguido de roda de conversa.
Tipo: Atividade cineclubista e ação social, pedagógica, cultural e solidária, sem fins lucrativos.
Onde: PUC CONSOLAÇÃO.
Endereço: Rua Marquês de Paranaguá, 111 - sala 20.
Referência: Travessa Rua da Consolação - próximo ao Mackenzie – entre metrô República e Paulista
Informações: www.cineclubeafrosembene.blogspot.com.br - cineafrosembene@gmail.com - (11)99750-1542
Ingresso: Entrada franca. Porém pede-se a voluntária colaboração de 2 kilos de alimento não perecível. Ou roupas, calçados, cadernos, livros, revistas, material de higiene e limpeza. Serão doados ao Arsenal Esperança/Missão Paz, que acolhe diariamente centenas de estrangeiros, inclusive africanos.
Realização: Fórum África.
Apoio: Cabeças Falantes.


Pesquisa e postagem por Oubí Inaê Kibuko para Fórum África e Cineclube Afro Sembene.

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